No ano de 2003 foi assinada a legislação que introduzia no artigo 26ª, 79ª e 79B da LDB um aspecto explícito sobre a Cultura africana e afro-brasileira que deveria nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e particular tornava obrigatório o ensino desta história.
O conteúdo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinente à História do Brasil, em especial nas áreas de Artes, Literatura e História, mas lei é clara especial, o que não retira a responsabilidade de nenhuma outra área – inclusive do ENSINO RELIGIOSO.
Passados cinco anos e muito pouco foi realizado. Por este motivo, visando o segundo semestre de 2008 em que “celebramos” os 120 anos da abolição da escravatura, não podemos deixar de mencionar o papel da cultura afro-brasileira na construção da identidade brasileira.
Coloquei CELEBRAR entre aspas porque acredito ser este um tema para ser discutido com os alunos, de fato o que a comunidade negra celebrou, a comunidade japonesa neste ano fez memória da chegada de seus primeiros imigrantes, no início do ano fizemos memória da vinda da família real portuguesa fatos que marcaram – por que interferiram em nossa história e a história africana no Brasil que ainda assiste seus espaços sagrados serem invadidos e seus sacerdotes menosprezados.
O Ensino Religioso como uma área do conhecimento que tem como objetivo proposto pelos PCNER: Visando à valorização do pluralismo e da diversidade cultural presente na sociedade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem o Transcendente na superação da finitude humana e que determinam subjacentemente, o processo histórico da humanidade.
Neste contexto que está o repensar os conteúdos do Ensino Religioso para integrar a cultura africana e afro-brasileira.
Faça o download do livro Educação Anti-Racista
Faça o download do livro Educação Anti-Racista
Fonte: Editorial do GPERNews (http://www.gper.com.br/)